segunda-feira, 14 de junho de 2021

9º ano -PET Voliume 2 - Semana 6

Semana 6: Editorial

PRÁTICAS DE LINGUAGEM: Leitura e interpretação de texto. 
OBJETO (S) DE CONHECIMENTO: Construção composicional. 
HABILIDADE(S): (EF69LP16) Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros jornalísticos da ordem do relatar, tais como notícias (pirâmide invertida no impresso X blocos noticiosos hipertextuais e hipermidiáticos no digital, que também pode contar com imagens de vários tipos, vídeos, gravações de áudio etc.), da ordem do argumentar, tais como artigos de opinião e editorial (contextualização, defesa de tese/opinião e uso de argumentos) e das entrevistas: apresentação e contextualização do entrevistado e do tema, estrutura pergunta e resposta etc. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Composição dos gêneros jornalísticos narrativos e argumentativos, assim como de entrevistas. Relacionamento de formas de composição do gênero mencionadas na habilidade às especificidades do campo de atuação em que circulam. 
INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências Humanas e Sociais.

ATIVIDADES 

No decorrer deste plano de estudo, vimos que a ideia do “Foram felizes para sempre” ainda está muito presente no imaginário das pessoas. Para concluirmos deste volume, vamos realizar a leitura de um editorial que foi publicado na revista Mente e Cérebro. Ao ler e analisar o texto, procure identificar as questões em discussão e refletir sobre a forma como elas são apresentadas.

Felizes para sempre? Quem dera… Em tempos de tão pouca tolerância consigo mesmo e com os outros, manter relacionamentos amorosos duradouros e felizes parece um dos objetivos mais almejados entre pessoas de variadas classes sociais e faixas etárias. Fazer boas escolhas, entretanto, não é tarefa fácil - haja vista o grande número de relações que termina, não raro, de maneira dolorosa - pelo menos para um dos envolvidos. Para nossos avós o casamento e sua manutenção, quaisquer que fossem as penas e os sacrifícios atrelados a eles, era um destino quase certo e com pouca possibilidade de manobra. Hoje, entretanto, convivemos com a dádiva (que por vezes se torna um ônus) de escolher se queremos ou não estar com alguém. Um dos pesos que nos impõe a vida líquida (repleta de relações igualmente líquidas, efêmeras), como escreve o sociólogo Zygmunt Bauman, é a possibilidade de tomarmos decisões (e arcar com elas). Filhos ou dependência econômica já não prendem homens e mulheres uns aos outros, e cada vez mais nos resta descobrir onde moram, de fato, nossos desejos. E não falo aqui do desejo sexual, embora seja um aspecto a ser considerado, mas do que realmente ansiamos, aspiramos para nossa vida. Mas para isso é preciso, primeiro, localizar quais são nossas faltas. E nos relacionamentos a dois elas parecem ecoar por todos os cantos.


Dividir corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso, o próprio tempo, acorda nos seres humanos sentimentos complexos e contraditórios. Passados os primeiros 18 ou 24 meses da paixão intensa (um período de maciças projeções), nos quais a criatura amada parece funcionar como bálsamo às nossas dores mais inusitadas, passamos a ver o parceiro como ele realmente é: um outro. E essa alteridade às vezes agride, como se ele (ou ela) fosse diferente de nós apenas para nos irritar. Surge então a dúvida, nem sempre formulada: continuar ou desistir? Nesta edição, especialistas recorrem a inúmeros estudos sobre relacionamento afetivo para confirmar algo que, intuitivamente, a maioria de nós já sabe: 1. nada melhor que dividir alegrias com quem amamos (afinal, de que adianta estar junto se não é para ser bom?); 2. educação e aquelas palavrinhas mágicas (obrigado, por favor, desculpe) fazem bem em qualquer circunstância, principalmente se acompanhadas da verdadeira gratidão pelos pequenos gestos da pessoa com quem convivemos não vem pronta, é conquistada a cada dia, quando partilhamos nossos medos, segredos e dúvidas; 4. é possível aprender a agir de forma mais generosa consigo mesmo e com nosso companheiro, e essa postura ajuda a preservar o carinho, a admiração e o amor. Óbvio? Nem tanto... Se fosse, não haveria tanta gente em busca da felicidade conjugal... 

Boa leitura. 
Gláucia Leal, editora 
glaucialeal@duettoeditorial.com.br 

FELIZES para sempre? Quem dera... Disponível em Mente e Cérebro. São Paulo: Duetto Editorial, fev. 2010. p. 3. 

Agora que você leu o editorial, seguem as questões para serem respondidas. 


1. Qual é a tese defendida no texto lido, ou seja, a opinião da editora da revista sobre o problema apresentado? 

2. Segundo a editora, escolher se queremos ou não estar com alguém pode ser uma coisa benéfica ou uma dificuldade. Por quê? 

3. Quais fatores, de acordo com a editora da revista, podem levar as pessoas a decidirem se querem manter ou romper um relacionamento amoroso? 

4. As reticências são usadas seguidamente no parágrafo final do texto. Levante hipóteses: Quais os possíveis sentidos desse sinal de pontuação no trecho?

5. A editora apresenta argumentos demonstrando que o que sustenta a felicidade conjugal não é algo tão óbvio. Você concorda com os argumentos dela? Justifique sua resposta. 

6. (DECIFRANDO TEXTOS E CONTEXTOS – 2016) Sobre o gênero textual editorial é correto afirmar: 

a) O editorial pode ser escrito por qualquer cidadão que queira manifestar a sua opinião sobre algum assunto. 
b) O editorial expõe fatos e informações recentes com o objetivo de deixar os leitores informa dos sobre os últimos acontecimentos. 
c) O editorial representa a opinião da empresa jornalística sobre algum assunto em pauta no momento. d) O editorial informa a população sobre pesquisas recentes que explicam problemas que estão afetando a sociedade. 
e) O editorial expõe a opinião coletiva de determinados grupos da sociedade sobre problemas políticos e sociais.

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Esperamos por todos vocês!