quinta-feira, 24 de junho de 2021

8º ANO - Semana 4 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 2 - 8º ANO

 Semana 4 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 2 - 8º ANO



ATIVIDADES

Leia a proposta abaixo para fazer o que se pede:

Um rico empresário recebeu o bilhete abaixo, após o sequestro de seu filho:


Escreva uma narrativa relatando esse sequestro e seu desfecho. Em seu texto, você deve inserir

  1. -à Os três personagens devem fazer parte da história:
· Dorisgleison Silva- Ex-investigador de polícia, com um morto em seu passado e nenhuma perspectiva de futuro.

· Fátima Zoraide- Dona de banca de jornal, viciada em bombons e vidente nas horas vagas.

· Paulo César Júnior- menino que, aos 12 anos, vale cada centavo do meio milhão de dólares exigido como resgate. 

--> Você é livre para criar outros personagens.

--> Seu texto deve ser estruturado, coerente, criativo.


SEJA CRIATIVO!! USE TODOS OS ELEMENTOS DA NARRAÇÃO!!

9º ano - Semana 4 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 2

Semana 4 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 2

UNIDADE TEMÁTICA:Leitura e interpretação de texto.
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Construção composicional.
HABILIDADES:(EF69LP16) Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros jornalísticos da ordem do relatar, tais como notícias (pirâmide invertida no impresso X blocos noticiosos hipertextuais e hipermidiáticos no digital, que também pode contar com imagens de vários tipos, vídeos, gravações de áudio etc.), da ordem do argumentar, tais como artigos de opinião e editorial (contextualização, defesa de tese/opinião e uso de argumentos) e das entrevistas: apresentação e contextualização do entrevistado e do tema, estrutura pergunta e resposta etc.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Composição dos gêneros jornalísticos narrativos e argumentativos, assim como de entrevistas.
Relacionamento de formas de composição do gênero mencionadas na habilidade às especificidades do campo de atuação em que circulam.

Mude o ritmo


Um motorista está parado no trânsito, um motociclista tenta passar pelo corredor entre os carros e atinge seu retrovisor. É o suficiente para dar início a uma acalorada discussão. A cena é comum, repete-se diariamente e, talvez, já tenha até acontecido com você. Aconteceu em uma manhã de 2013 com uma belo-horizontina de 38 anos, enquanto dirigia com os filhos até o shopping. A diferença nessa história é que ela era cardíaca e a discussão com o motociclista que danificou seu carro a levou a um infarto fulminante (aos que podem estar se perguntando, sim, a história é real e foi noticiada pela imprensa).

Seria esse, então, o valor de uma vida? Um retrovisor? Quando reagimos de forma exacerbada em relação a um problema ou contratempo menor, não nos damos conta de que as consequências podem vir na mesma medida.

Na matéria da capa desta edição, a psicóloga Pakisa Araújo aborda como as pessoas, em geral, perderam a noção entre o que é um fato muito grave, um incidente sério ou uma chatice dessas do dia a dia. Por que parece que, atualmente, esbravejar e xingar tudo e todos é a primeira resposta para qualquer problema?

Com a aceleração constante do mundo moderno, somos bombardeados o tempo inteiro com informações, cobranças, prazos, etc. Tudo isso, sem dúvida, causa um efeito direto no nosso sistema nervoso, nos deixando mais tensos e “em posição de ataque”.

Mas se não podemos desacelerar o mundo, pelo menos podemos tentar levar a nossa vida em um ritmo menos alucinante. É aquele velho clichê do “se quiser mudar o mundo, comece por você”. Pare, respire, olhe à sua volta, admire a beleza do dia, sinta o prazer de estar na companhia de pessoas que você estima. Contemple.

JORNAL Notícia Urgente – Órgão Informativo da Assemp. Editorial. Edição 243, outubro 2014.

Questão 1 – Uma história real, noticiada pela imprensa, foi o ponto de partida para a escrita do texto “Mude o ritmo”. Qual fato, presente nessa história, que motivou o texto?

a) um motociclista tenta uma ultrapassagem em um trânsito parado.
b) um motociclista atinge o retrovisor do carro de uma mulher.
c) uma acalorada discussão entre uma mulher e um motociclista.
d) uma mulher é vítima de um infarto fulminante após discussão com um motociclista.


Questão 2 – “Quando reagimos de forma exacerbada em relação a um problema ou contratempo menor [...]”. O que significa reagir de forma exacerbada?

a) Significa reagir de forma contida.
b) Significa reagir de forma exagerada.
c) Significa reagir de forma imprudente.
d) Significa reagir de forma inesperada.

Questão 3 – Pode-se deduzir que o autor do texto acima considera o fato envolvendo a mulher e o motociclista:

a) muito grave.
b) um incidente sério.
c) uma chatice do dia a dia.
d) de difícil solução.


Questão 4 – Ao final do texto, o autor busca:

a) dar uma ordem ao leitor.
b) informar o leitor.
c) entreter o leitor.
d) aconselhar o leitor.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

8º ANO - Semana 3 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 2

 Semana 3 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 2 - 8º ANO

ATIVIDADES

Na vida da cidade, o contato com a natureza tem sido anulado, embora o homem, para viver bem, não se deva separar do meio natural. O texto abaixo lembra esta situação, falando de um dos nossos companheiros da natureza que mais alegria traz às pessoas: o passarinho.


HISTÓRIA DE BEM-TE-VI (Cecília Meireles)

Com estas florestas de arranha-céus que vão crescendo, muita gente pensa que passarinho é coisa de jardim zoológico; e outros até acham que seja apenas antiguidade de museu. Certamente chegaremos lá; mas por enquanto ainda existem bairros afortunados onde haja uma casa, casa que tenha um quintal que tenha uma árvore. Bom será que essa árvore seja a mangueira. Pois nesse vasto palácio verde podem morar muitos passarinhos.
Os velhos cronistas desta terra encantaram-se com canindés e araras, tuins e sabiás, maracanãs e “querejuás todos azuis de cor finíssima…”. Nós esquecemos tudo: quando um poeta fala num pássaro, o leitor pensa que é literatura…
Mas há um passarinho chamado bem-te-vi. Creio que ele está para acabar.
E é pena, pois com esse nome que tem – e que é a sua própria voz – devia estar em todas as repartições e outros lugares, numa elegante gaiola, para no momento oportuno anunciar a sua presença. Seria um sobressalto providencial e sob forma tão inocente e agradável que ninguém se aborrecia.
O que me leva a crer no desaparecimento do bem-te-vi são as mudanças que começo a observar na sua voz. O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-te-vi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome, limitando-se a gritar: “…te-vi! …te-vi!”, com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
Logo a seguir, o mesmo passarinho, ou seu filho ou seu irmão – como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? – animou-se a uma audácia maior.
Não quis saber das duas sílabas, e começou a gritar daqui, dali, invisível e brincalhão: “…Vi! …Vi! …Vi!”, o que me pareceu divertido, nesta era do twist.
O tempo passou, o bem-te-vi deve ter viajado, talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu team de futebol – que se há de pensar de bem-te-vis assim progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões? Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma no primeiro indivíduo que encontram.
Mas hoje ouvi um bem-te-vi cantar. E cantava asim; “Bem-bem-bem-bem… te-vi!” Pensei: ‘É uma nova escola poética que se eleva da mangueira!…” Depois, o passarinho mudou. E fez: “Bem-te-te-te … vi!” Tornei a refletir: “Deve estar estudando a sua cartilha… Estará soletrando…”. E o passarinho: “Bem-bem-bem … te-te-te … vi-vi-vi!”
Os ornitólogos devem saber se isso é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido uma coisa assim! Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram e disseram: “Que engraçado! Um bem-te-vi gago!”

(É: talvez não seja mesmo exotismo, mas apenas gagueira…!)
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Vocabulário:
Ornitólogo – aquele que estuda as aves
Querejuá – nome de pássaro de plumas de cores vivas e variadas, comum na região litorânea da Bahia e Rio de Janeiro.Também conhecido como cotinga, catingá, crejoá, quereiná e quiruá.
Twist – dança de origem americana, da década de 1960.
Team – palavra da língua inglesa traduzida em português como “time”, isto é, grupo esportivo.

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Após a leitura do texto, responda às questões abaixo:

A. Marque a alternativa que substitui a expressão que está em destaque nas frases:

1. Muita gente acha que passarinho seja apenas antiguidade de museu.
a.(   ) coisa que não existe mais 
b.(   ) coisa inútil
c.(   ) coisa muita antiga 
d.(   ) coisa já esquecida

2. O canto do bem-te-vi seria um sobressalto providencial em todas as repartições.
a.(    ) um grande susto
b.(    ) uma surpresa agradável
c.(    ) um aviso atrasado
d.(    ) um acontecimento inesperado e agradável

3. Um bem-te-vi caprichoso se recusava articular seu nome completo.
a.(   ) dizer
b.(   ) pronunciar
c.(   ) cantar
d.(   ) explicar

4. O passarinho limita-se a gritar: “…te-vi!…”
a.(    ) começa a
b.(    ) contenta-se com
c.(    ) excede-se em
d.(    ) restringe-se a

5. O bem-te-vi gritava com a maior irreverência gramatical.
a.(   ) desrespeito
b.(   ) prudência
c.(   ) correção
d.(   ) despreocupação

6. O bem-te-vi devia estar em todas as repartições para no momento oportuno anunciar sua presença.
a.(   ) marcado
b.(   ) favorável 
c.(   ) impróprio
d.(   ) previsto

7. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras achei natural seu comportamento. 
a.(   ) revoltadas 
b.(   ) precipitadas 
c.(   ) descuidadas 
d.(   ) impacientes

B. Assinale a alternativa adequada para completar as frases seguintes, de acordo com o texto:

8. No texto, o fato é narrado, sobretudo com:
a.(   ) ironia 
b.(   ) tristeza 
c.(   ) bom humor
d.(   ) saudosismo

9. No primeiro parágrafo do texto, diz-se que a relação entre o homem e a natureza será:

a.(    ) cada vez menos frequente
b.(    ) sempre importante
c.(    ) um privilégio para poucos
d.(    ) coisa esquecida e desnecessária


10. Em repartições públicas, canto do bem-te-vi seria uma agradável surpresa porque:
a.(    ) alegraria os funcionários no trabalho
b.(    ) lembraria a natureza num local caracteristicamente urbano
c.(    ) distrairia funcionários e visitantes
d.(    ) despertaria a curiosidade das pessoas da cidade

11. O fato interessante que o texto mostra a respeito do passarinho é:
a.(   ) seu aparecimento no quintal dos vizinhos
b.(   ) sua viagem com um time de futebol
c.(   ) a mudança observada no seu canto
d.(   ) a mudança nas cores de suas penas

12. O canto “…te-vi! …te-vi!…” seria uma irreverência gramatical porque: 

a.( ) o verbo deve concordar com o sujeito
b.( ) não se deve começar uma frase com pronome pessoal obliquo 
c.( ) deve-se pronunciar corretamente as palavras
d.( ) deve-se iniciar frases sempre com maiúsculas

9º ano - Semana 3 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 2

Semana 3 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 2

UNIDADE TEMÁTICA: Análise linguística/semiótica.
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Marcas linguísticas. Intertextualidade.
HABILIDADES:
(EF89LP32) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre os textos literários, entre esses textos literários e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas, música), quanto aos temas, personagens, estilos, autores etc., e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches, trailer honesto, vídeos-minuto, vidding, dentre outros.


IMPORTANTE
A intertextualidade é a relação entre dois textos em que um cita o outro. [Quando] há um diálogo entre os dois discursos, dizemos que, além de intertextualidade, existe entre eles também interdiscursividade.

Leia o texto para responder à questão:
:

1. Essa imagem faz referências ao nome de um conhecido filme nacional. Esse tipo de “diálogo” entre textos é chamado de:

a) publicidade.
b) plágio.
c) cópia.
d) intertextualidade.

Leia o texto para responder á questão:


2. Esta imagem foi inspirada na famosa pintura “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci. Neste caso, ela tem como objetivo:

a) reproduzir as qualidades do original.
b) provocar humor.
c) emocionar o leitor.
d) informar sobre um acontecimento.

Leia e depois resolva à questão:

3-Observe a imagem publicitária. Sobre ela, pode-se afirmar que:

a) há intertextualidade com a Mona Lisa de Leonardo Da Vinci e tem como objetivo emocionar o leitor.
b) a frase sugere que o produto deixa a roupa como uma obra-prima, tal como o quadro de Da Vinci.
c) este tipo de intertextualidade deve ser evitado na publicidade.
d) não há relação entre a imagem e a frase presente no anúncio.

4-Leia e depois resolva à questão:

Nesta publicidade a intertextualidade objetiva

a) convencer o consumidor.
b) iludir o consumir.
c) mostrar o consumo do produto.
d) provar que todos usam o produto.

5-Leia e depois responda:

Provérbios apresentam uma estrutura mais ou menos fixa. Comparando a frase acima com o provérbio “Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura”, pode-se afirmar que:

a) não ocorre intertextualidade, pois o sentido expresso por essas frases é diferente.
b) algumas palavras foram substituídas por outras, por isso não há intertextualidade.
c) a estrutura da frase é igual a do provérbio, portanto um texto dialoga com o outro.
d) esta frase é uma paródia do provérbio, pois possui caráter irônico e contestador.

https://www.tudosaladeaula.com/2020/08/atividade-simulado-de-portugues.html


terça-feira, 22 de junho de 2021

8º ano - Semana 2 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 02

 Semana 2 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 02

ATIVIDADES

Débora. O nome já é um atestado de saúde, com suas vogais explosivas. Ela tem dezenove anos e faz sensação na praia com seu corpão que o biquíni só tapa aqui e alizinho. Os seios transbordam. Com cada uma de suas pernas daria para fazer outra mulher, e que mulher! Ela corre na praia diariamente, faz surf e musculação e contam que todos os dias, no almoço, come um homem dos pequenos. E deu bola para o Pio.

O Pio, que recebeu este nome da mãe religiosa, mas o desmente desde os treze anos, mal pôde acreditar. Os amigos o incentivaram: “Vai nessa”. Mas com uma condição. Tinha que contar tudo. Mulher como aquela tinha que ser compartilhada, mesmo que fosse só contando. Por uma elementar questão de justiça social. Débora e Pio começaram a namorar. (Luís Fernando Veríssimo. “Emoção”)

01. O autor utiliza diferentes recursos para apresentar a personagem Débora. Um dos recursos que enaltecem a beleza do corpo da personagem é

(a) o contraste entre sua beleza delicada e seu comportamento bruto.
(b) a sonoridade de todos os fonemas que compõem seu nome.
(c) a vulgaridade da jovem que se expõe na praia.
(d) a oposição entre o físico bem torneado e a pequenez do biquíni.
(e) a sua caracterização como inacessível.

2. Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira.

1. COMUM 
2. PRÓPRIO 
3. CONCRETO
4. ABSTRATO 
5. PRIMITIVO 
6. DERIVADO 
7. COLETIVOS 
8. COMPOSTO 
9. SIMPLES

(    )É aquele que particulariza um ser da espécie.
(    )É aquele que indica seres dependentes de outros seres
(    ) É aquele que dá origem a outras palavras.
(    )É aquele que indica um nome comum a todos os seres da mesma espécie.
(    )É aquele que indica seres reais ou imaginários, de existência independente de outros seres
(    )É aquele que se origina, que se forma de outra palavra.
(    )É aquele formado de apenas um radical
(    )É aquele formado de dois ou mais radicais
(    )Embora no singular, indicam uma multiplicidade de seres da mesma espécie

A resposta correta é;
a) 2, 4, 5, 9, 3, 6, 1, 8, 7

b) 2, 4, 5, 1, 3, 6, 9, 8, 7

c) 1, 4, 5, 2, 3, 6, 9, 8, 7

d) 2, 4, 6, 1, 3, 5, 9, 8, 7

3. Tanto na comunicação escrita quanto na falada, utilizamos palavras. Estas são organizadas, formando frases, orações, períodos e textos. De acordo com seu emprego, elas podem receber diferentes classificações. Assinale a alternativa que analisa CORRETAMENTE as palavras grifadas:

a) No período: “Os homens medrosos das guerras é que faz os fortes acenderem” – as palavras grifadas são respectivamente: adjetivo, substantivo, artigo, adjetivo.

b) Na frase: “São muitos seus filhos, nos ventos fortes” – a palavra grifada é adjetivo.

c) No período: “As armas quebrando, lançando-as ao rio” – as palavras grifadas são artigos indefinidos.

d) No verso: “São rudes, severos, sedentos de glória” – as palavras grifadas são adjetivos.


4. Sobre os adjetivos, é correto afirmar:

a) Classe de palavras que se caracteriza por delimitar o substantivo, atribuindo-lhe qualidades, estados, aparência etc.

b)  Classe de palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do advérbio.

c)  Classe de palavra que vem antes do substantivo, indicando se ele é determinado ou indeterminado.

d)  Classe de palavra invariável que exprime estados emocionais.

e)  Conjuntos de verbos que, em uma determinada frase, desempenham valor de um único verbo.

Leia o texto para responder o que se pede:


COMO SEREMOS AMANHÃ?

Por mais modernos, avançados, biônicos, quânticos, incríveis que sejamos, não poderemos nos livrar das emoções humanas

Estar aberto às novidades é estar vivo. Fechar-se a elas é morrer estando vivo. Um certo equilíbrio entre as duas atitudes ajuda a nem ser antiquado demais nem ser superavançadinho, correndo o perigo de confusões ou ridículo. Sempre me fascinaram as mudanças – às vezes avanço, às vezes retorno à caverna. Hoje andam incrivelmente rápidas, atingindo nossos usos e costumes, ciência e tecnologia, com reflexos nas mais sofisticadas e nas menores coisas com que lidamos. Nossa visão de mundo se transforma, mas penso que não no mesmo ritmo; então de vez em quando nos pegamos dizendo, como nossas mães ou avós tanto tempo atrás: “Nossa! Com tudo mudou!”.

Nos usos e costumes a coisa é séria e nos afeta a todos: crianças muito precocemente sexualizadas pela moda, pela televisão, muitas vezes por mães alienadas, por teorias abstrusas e mal aplicadas. Se antes namorar era difícil, o primeiro batom rosa-claro aos 15 anos, e não havia pílula anticoncepcional, hoje talvez amar ande descomplicado demais. (...) Casamentos ( isto é, uniões ditas estáveis, morar juntos) estão sendo atropelados pela incapacidade de fortalecer laços, construir juntos com alguma paciência. Não sou de sermos infelizes juntos pelo resto da vida, mas de tentarmos um pouco mais. (...)

Na saúde, acho que muito melhorou. Sou de uma infância sem antibióticos. A gente sobrevivia sob os cuidados de mãe, pai, avó, médico de família, aquele que atendia do parto à cirurgia mais complexa para aqueles dias. Dieta, que hoje se tornou obsessão, era impensável, sobretudo para crianças, e eu pré-adolescente gordinha, não podia nem falar em “regime” que minha mãe arrancava os cabelos e o médico sacudia a cabeça: “Nem pensar”.

Em breve estaremos menos doentes: células-tronco e chips vão nos consertar de imediato, ou evitar os males. Teremos de descobrir o que fazer com tanto tempo de vida a mais que nos será concedido. Nada de aposentadoria

precoce, chinelo e pijama ( isso ainda se usa?). Mas aprender sempre. Interrogar o mundo, curtir a natureza, saborear a arte, viajar para Marte e outras rimas exóticas. Passear, criar, divertir-se, viajar ( talvez por teletransporte, feito o pó de pirlimpimpim da boneca Emília do nosso Monteiro Lobato, que querem castrar).

Quem sabe nos mataremos menos, se as drogas forem controladas e a miséria extinta. Não creio em igualdade, mas em dignidade para todos. Talvez haja menos guerras, porque de alguma forma seremos menos violentos.

Leremos unicamente livros eletrônicos ou algo ainda mais moderno. As vastas bibliotecas de papel serão museus, guardando o cheiro da minha infância, quando – se eu aborrecia minha mãe com mil perguntas – meu pai me sentava em uma dessas poltronas de couro e botava no meu colo alguma enciclopédia com figuras de flores, frutas, bichos, protegida por papel de seda amarelado.

Inesquecível, e delicioso, sobretudo quando chovia.

As crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, outras alegrias; os adultos, novas sensações e possibilidades – mas as emoções humanas, estas eu penso que vão demorar a mudar. Todos vão continuar querendo mais ou menos o mesmo: afeto, presença, sentido para a vida, alegria. Desta, por mais modernos, avançados, biônicos, quânticos, incríveis, não poderemos esquecer. Ou não valerá a pena nem um só ano a mais, saúde a mais, brinquedinhos a mais. Seremos uns robôs cinzentos e sem graça.( Lya Luft. Veja. São Paulo, 2 mar. 2011, p. 24.)

Glossário: Abstrusas: obscuras, confusas.

5.Este texto é um artigo de opinião. O artigo de opinião é um gênero textual que visa a promover o debate de regras e ideias. Por isso constitui um texto argumentativo. Que assunto é abordado nesse artigo?

A)  A autora apenas expõe seus desejos, pois não consegue imaginar como será o futuro. 

B)  A autora expõe suas ideias sobre as mudanças que ocorrem no mundo de hoje, comparando-as com as de seu passado, e imagina como será o futuro. 


C)  A autora não consegue expor, claramente, suas ideias sobre as mudanças que ocorrem no mundo de hoje, mas imagina como será o futuro.

D)  A autora expõe seus sonhos e critica as possíveis mudanças que ocorrerão no mundo.

6. Na abordagem do assunto, a função mais importante na produção desse artigo é:

A) Informar o público leitor sobre as mudanças.          

B) Apresentar as ideias da autora sobre os fatos.

C) Narrar uma experiência pessoal.                                    

D) Argumentar com base no que foi exposto.

7. Lya Luft apresenta, no 1º parágrafo, o tema que será desenvolvido nos parágrafos seguintes. Qual é o ponto de vista defendido por ela diante das inevitáveis mudanças?

 

A)  A autora defende o equilíbrio na adesão ao novo e no apego ao antigo. 

B)  A autora defende a adesão ao novo, pois afirma que o futuro será melhor que o passado.

C)  A autora não apoia a adesão ao novo, pois garante que no futuro “seremos uns robôs cinzentos e sem graça”. 

D)  A autora não se posiciona diante das inevitáveis mudanças.





9º ano - Semana 2 - PET COMPLEMENTAR Volume 2

 Semana 2 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 2

UNIDADE TEMÁTICA:Leitura.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Adesão às práticas de leitura.
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Adesão às práticas de leitura.
HABILIDADES:
(EF69LP49X) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras produções culturais do campo que valorizem o homem do campo e desmitifiquem a sua imagem e, receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo professor.

Leia o poema de cordel abaixo para responder às questões:

O lugar onde vivo


Oh, meu amado lugar,

Como é bonito te ver!

Contemplar tuas terras 

E o aconchego perceber!

Agora através destes versos

Vou te fazer conhecer!

 

Aqui tem um ar puro,

Que vale a pena respirar.

O ruim é que falta emprego,

Pra alguns adultos trabalhar!

Mas não falta o sorriso,

Dessa gente do meu lugar!

 

Moro no meio do sertão,

Mas barragem tem pra pescar.

Aqui as estradas são de barro,

Mas nela a gente pode brincar.

O povo não tem muito dinheiro,

Mas um bom sorriso sabe dar.

 

O meu lugar é bem simples,

Mas aqui tem um museu!

Onde guarda suas histórias,

Que o tempo envelheceu.

Tem até casa de farinha

Que o sustento nos deu.

 

Quando olho pro passado, 

Vejo que não era diferente.

Casinha simples e pequena

Que abrigava muita gente.

Embora o pouco que tinha,

Todos viviam contentes! 

 

Todo dia no meu sertão,

Vou pra escola e aprendo.

Ouço bem meus professores

Seus conselhos compreendo,

Que estudar é necessário

Pois mudar o mundo pretendo. 

 

O meu lugar para mim

É o melhor espaço que há,

Tem muitas dificuldades,

Um calor que é de amargar, 

Mas meu povo do sertão

Com tudo isso sabe lidar.

 

Vou concluindo meus versos

Pois tenho que terminar,

Mas nesta última estrofe

Uma mensagem tem que ficar

Que não precisa ser rico

Pra felicidade encontrar. 

 

De José Luiz, aluno vencedor em 1º lugar na categoria Poema do estado do Ceará em 2019 na OLP Escrevendo o Futuro – São Gonçalo do Amarante, juntamente com a professora Roberta Sousa.


1. Os textos exercem uma função social específica, nascem a partir de situações cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida. O gênero do texto acima é:
a) cordel.
b) poesia.
c) cantiga.
d) relato.

2-O texto apresenta sentimentos bem definidos pelo eu lírico, desencadeados por descrições e narrativas sobre o lugar onde ele mora. Desse modo, podemos concluir que o tema principal do texto se resume a:
a) saudades da infância.
b) lembranças do sertão.
c) belezas do meu lugar.
d) saudades do passado.

3-O eu lírico manifesta ao leitor um desejo com muita clareza que provocará tomada de decisões no futuro. Esse desejo está contido no verso:
a) “Vou concluindo meus versos”
b) “Vou pra escola e aprendo”
c) “Pois tenho que terminar”
d) “Pois mudar o mundo pretendo.”

4-Agora você será o cordelista. Inspire-se no cordel lido e escreva um contando sobre o lugar que vive!
Não deixe de observar a estrutura. ( Ele é escrito em versos.)

segunda-feira, 21 de junho de 2021

8º ano - PET COMPLEMENTAR Volume 2

Semana 1 - PET COMPLEMENTAR VOLUME 2 - 8º ANO

ATIVIDADES

 SAÚDE PÚBLICA: POR ONDE COMEÇAR O TRATAMENTO?


Meu município, Remígio, está localizado no brejo paraibano. É uma cidadezinha interiorana calma e considerada uma cidade-polo, tendo em vista sua ótima localização, que dá acesso a vários outros municípios. Entretanto, um grave problema maltrata os remigenses há mais de 10 anos: a falta de um hospital público. Os “vários” pequenos postos de atendimento da família (PSF) só nos servem para vacinação e receitas de remédios; em casos mais graves, somos obrigados a nos humilharmos em hospitais das cidades circunvizinhas.

O caos da saúde pública do nosso país parece-nos até muito normal. Vemos qualquer notícia de pessoas morrendo em corredores dos hospitais públicos ora por falta de atendimento, ora por falta de remédios. Desde que o Brasil é Brasil que as pessoas sofrem com esse problema. Dinheiro para investir nisso nós sabemos que há. Os estádios que estão sendo construídos para a Copa de 2014 comprovam isso. O que falta é uma tonelada de vergonha na cara, interesse, comprometimento e planejamento daqueles que são responsáveis por administrar o dinheiro público dos nossos impostos. A corrupção e o péssimo eleitorado brasileiro são em quem nós devemos por a culpa.

Minha cidade apesar de muito conhecida no estado por ser uma cidade-polo, por suas festas de vaquejadas e emancipação política, sofre com essa crueldade. Há anos que esse município não sabe o que é ter um filho originalmente nascido na sua terra. Quantos idosos e crianças já adoeceram nas madrugadas e foram obrigados a negociar com a sorte, pedindo um pouco mais de calma enquanto chegassem a algum hospital em Campina Grande (36 km - 40 minutos de viagem)? Porém, em épocas de campanha política a saúde pública é um dos projetos mais prometidos pelos atônitos candidatos. O interessante é que o tempo que faz que não nasce uma criança em Remígio é o mesmo em que o povo vive iludido numa esperança utópica da nossa situação mudar.

A culpa disso na maior parte sabemos que é nossa mesmo. O povo deve ter o político que merece. Nós eleitores ainda estamos anos luzes de distância de saber escolher os candidatos dignos e honestos para nos representarmos. Na maioria das vezes, vê-se tanto eleitores quanto candidatos em busca de interesses particulares e não no bem comum. Os políticos fazem uma “promessinha” de emprego para um aqui; uma “carradinha” de tijolos para outro ali; pagam umas contas de água e luz para outro acolá; e esses mesmos beneficiados de um dia, sofrem por décadas afins, pois a politicagem é hereditária.

Enfim, discutir problemas públicos não tem como fugir de política. Segundo nossa Constituição Federal saúde é um direito que deve ser garantido para a população. O problema é que faltou concordar isso com as pessoas que escolhemos como responsáveis. O Brasil precisa de gente honesta. O povo precisa de uma (re) educação eleitoral. Quem mais sofre com isso é meu município, meu Brasil.


1. Sobre o texto acima, responda:

a) Que gênero textual é esse que acabamos de ler?

b) Para que serve um texto como esse?

c) Onde encontramos textos assim?

d) Qual o tema tratado nesse texto?

e) Você achou esse título subjetivo ou objetivo?

f) Que outro título você daria a esse texto?

g) Como o autor fez a introdução do seu texto?


Fonte: Atividades compartilhadas em um grupo de língua portuguesa no whatsapp.

9º ano - Semana 1 - PET COMPLEMETAR 2

Semana 1 - PET COMPLEMETAR 

UNIDADE TEMÁTICA: Produção textual

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Estratégia de leitura: identificação de teses e argumentos.

HABILIDADES:(EF69LP08) Revisar/editar o texto produzido – notícia, reportagem, resenha, artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, a mídia em questão, características do gênero, aspectos relativos à textualidade, a relação entre as diferentes semioses, a formatação e uso adequado das ferramentas de edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e adequação à norma culta.


PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE RESENHA CRÍTICA 

Escreva uma PEQUENA RESENHA sobre ALGUM FILME QUE VOCÊ JÁ ASSISTIU e achou interessante. Se puder, assista-o novamente prestando atenção na história, nos personagens, cenário, costumes, efeitos espaciais, tempo e etc.

Siga as seguintes orientações:

1-  Na introdução apresente o filme (título, ano, diretor, gênero: ação, comédia, drama, etc.). Em seguida faça um resumo da história, apresentando os personagens, o problema, o desfecho etc.

2.  Dê sua opinião a respeito do que você observou no filme, citando:

·         Pontos positivos e negativos;

·         Destaques;

·         Momentos mais interessantes;

·         Atuação dos atores;

·         Características do cenário, do figurino etc;

3. Cite alguma curiosidade a respeito do filme ou dos seus bastidores que você tenha descoberto na sua pesquisa.

 

Fonte: Atividade compartilhada em um gupo de professores no Whatsapp.


A Escola Estadual Pio XII volta às aulas!

Esperamos por todos vocês!